Um cigarro de mármore
Para que logo se transforme em pedra todo o corpo,
Assim como está o coração porque o envenenei.
É tanta dor que quase já não durmo.
Por favor, Morte, dê-me um beijo em que chegue eu até a aternidade.
Porque chove fora e chove dentro.
Já não há destino em que eu possa perdoar.
E não sei se o frio ven do meu coração ou do lugar em que me encontro.
A ruas são mais longas
E seu fim mais distante.
Porque não há o amor que supunha,
Pelo que se fez gelo o meu verão.
Eu não quero olhar atrás,
Já não quero nem pensar.
É demasiado tarde para dizer que volto atrás.
Agora quero me afogar.
Por favor, olhe-me nos olhos
E veja como minha alma queimou neste quarto negro.
Chorando em silêncio estou,
Não sei se faço bem ou faço mal.
Isso nada mais é do que sou.
Porque se fácil vem, fácil irá.
2 comentários:
isso me fez lembrar uma música:
"se eu pudesse desfazer
tudo de errado entre nós
e apagar cada lembrança sua que ainda existe em
mim
eu sei que nada que eu diga vai trazer o longe pra mais perto de mim dessa vez..."
"e facil voltará"
ousadia nas palavras hein..., continue assim, sempre contei com alguma surpresa literaria vinda de você, garota. Muito bom.
Postar um comentário